domingo, 31 de julho de 2011

Oficina Fotografia e Pintura: Imagens e Vertigens


A oficina “Fotografia e Pintura: imagens e vertigens” lança mão da linguagem da fotografia e da pintura em aquarela para trabalhar aspectos compositivos da imagem, levando em conta seus dados constitutivos: textura, cor, forma, etc a partir da idéia da necessidade de uma educação do olhar e da percepção.

Ricardo Macêdo é professor de Artes plásticas e artista visual. Participou de algumas exposições dentro e fora de Belém, dentre elas: Salão Arte Pará 2010, Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia 2011, TRAMPOLIM_Vídeo no Espírito Santo, 2011, Festival de Performance Arte Brasil no MAM, Rio de Janeiro, 2011, e Cartografias Contemporâneas SESC Santana/Fotoativa, São Paulo, 2009.


Serviço:

Oficina Fotografia e pintura: imagens e vertigens.
Instrutor: Ricardo Macêdo
Período: 03 de agosto (quarta-feira) ao dia 07 (domingo)
(dias 03, 04 e 05, de 18h às 21h e dias 06 e 07, de 8h às 11h)
Investimento: R$ 120,00 / 10 vagas
Informações e inscrições
91 3225-2754 / a.fotoativa@gmail.com

Imagem e Texto: Fotoativa

CARTA DA FUNARTE

Presidente Antonio Grassi conclama todos para o diálogo e o entendimento

A luta por mais verbas para a cultura é de extrema importância. Deve ser uma luta de todos os artistas, produtores, técnicos, gestores, enfim, de toda a sociedade brasileira. Ao longo da minha vida, seja como artista, seja como homem público, sempre empunhei esta bandeira. Da mesma forma, mantive postura inflexível na defesa da liberdade, da democracia e dos movimentos populares.

É com tal espírito que a manifestação convocada por segmentos artísticos de São Paulo foi encarada por mim e pela Ministra Ana de Hollanda: os portões da Funarte foram mantidos abertos, a força policial não foi convocada e, desde o primeiro momento, nos declaramos dispostos ao diálogo.

Os principais pontos expressos no manifesto, como as PEC’s 150 e 236 e o Prêmio Teatro Brasileiro encontram-se em discussão no Congresso Nacional. É importante que o debate extrapole os limites dos artistas e fazedores de cultura e chegue aos mais amplos setores da sociedade. Protestos legítimos auxiliam neste processo.

Entretanto, quero ressaltar algumas atitudes que não parecem coadunar com o espírito da luta comum dos artistas brasileiros. Cerrar os portões da Funarte – com correntes e cadeados – ofende nossa história de luta pela liberdade. Impedir o acesso de servidores públicos – ou expulsá-los sob ameaça das dependências da Funarte – relembra momentos terríveis de nosso passado não muito distante. Impedir que artistas, escolhidos por processos públicos para ocupar as salas da Funarte, exerçam a sua profissão não é aceitável sob nenhum aspecto. Impedir o andamento de Editais que estão sendo julgados e que favorecerão a própria classe artística é atirar contra o próprio pé. São fatos que, ao invés de atrair simpatizantes para a causa da cultura, dividem e isolam os movimentos.

Reitero a ampla disposição para o diálogo com os movimentos populares, conforme orientação da Presidenta Dilma, da Ministra Ana de Hollanda, e de acordo com a minha própria história de vida. É o único caminho possível para que a Cultura Brasileira seja finalmente colocada no patamar que merece.

Antonio Grassi
Presidente da Funarte

domingo, 24 de julho de 2011

Museu dos EUA Elabora Base de Dados da Arte Latino-Americana


No diário de sua viagem ao Brasil, o poeta Blaise Cendrars anotou: "A terra é vermelha, o céu é azul". Tarsila do Amaral então ilustrou tudo sob os efeitos de "azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante".

"Feuilles de Route" (folhas do caminho), caderno que destrincha o roteiro da artista com o poeta francês por Minas Gerais e que deu origem à sua fase "Pau Brasil", é um dos 10 mil documentos que integram o mais ambicioso projeto de digitalização de textos e imagens relacionados à arte latino-americana.

Nos últimos sete anos, Houston foi o epicentro de um esforço que envolveu cem pesquisadores, espalhados por 14 cidades das Américas para reunir a maior base de dados de artistas latinos já compilada, tudo a um custo de cerca de R$ 78 milhões.

"Queremos percorrer as bases intelectuais da arte latino-americana", resume Mari Carmen Ramírez, curadora do Museum of Fine Arts de Houston (EUA), responsável pelo projeto. "Nossa esperança é que isso leve a uma transformação radical no entendimento da arte dessa região."

Radical porque documentos primários, de diários de artistas a artigos publicados e anotações pessoais, estarão acessíveis ao mundo todo pela primeira vez. Será uma base que permite cruzar dados sobre a produção desses autores ao longo do século 20.
"Isso nos leva a observar esses artistas a partir de outros ângulos", diz Ramírez. "Ajuda a estabelecer uma história comparativa da arte latino-americana, esclarecendo a relação entre os países."

ETAPA BRASILEIRA

Na primeira etapa do projeto, serão divulgados, até o fim deste ano, 3.000 documentos ligados a nomes dos Estados Unidos, México e Argentina. Em 2013, entram os 1.500 textos históricos que foram garimpados no Brasil. Entre eles, clássicos como o "Manifesto Antropófago", de Oswald de Andrade (1890-1954), textos sobre arquitetura moderna escritos por Gregori Warchavchik (1896-1972), uma análise das construções do país feita por Le Corbusier (1887-1965) e publicações como a revista "Klaxon", espécie de bíblia dos modernos.

"São autores que marcaram o pensamento das artes no Brasil", diz Ana Maria Belluzzo, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, que coordenou o braço brasileiro da pesquisa. "Tentamos reconstruir esse pensamento, mostrar a criação de uma linguagem."

Embora pesquisadores de cada país tenham autonomia, um roteiro geral de busca foi elaborado em Houston para dar unidade aos dados -uma lista de critérios do que interessa ou não ao projeto.

"Há uma lista de questões, não de artistas", diz Belluzzo. "A coisa mais importante é trabalhar esse universo."

Em paralelo ao projeto de Houston, a artista Letícia Parente acaba de ter sua documentação lançada on-line em leticiaparente.net, e os escritos de Lygia Clark devem ganhar a web em breve, numa parceria dos herdeiros da artista com a Universidade Federal de Minas Gerais.

Imagem: “Operários” – Tarcila do Amaral
Texto: Agência de Notícias Jornal Floripa

terça-feira, 19 de julho de 2011

Exposição Redes Alternativas no MAC USP


Resultado da pesquisa desenvolvida no MAC USP, a exposição pretende apresentar relações de convergência e/ou paralelismo entre artistas latino americanos e do Leste da Europa que buscavam estratégias para ir além da censura imposta pelos regimes ditatoriais em seus países nas décadas de 1960 e 1970. As redes alternativas de trocas de trabalhos artísticos tinham o correio como meio privilegiado nesse circuito de comunicação abrangente, alheio ao mercado de arte e aos centros artísticos hegemônicos. A fotografia, como registro de performances e ações, teve presença estratégica naquele momento.












Serviço


Exposição Redes Alternativas
Até 11 de Dezembro de 2011
Local: MAC USP Cidade Universitária
Terça e Quinta das 10 às 20 horas;
Quarta, Sexta, Sábado, Domingo e Feriados das 10 às 18 horas; Segunda-feira fechado;
Rua da Praça do Relógio, 160
Cidade Universitária 05508-900 - São Paulo - SP – Brasil
55 11 3091.3039 / 55 11 3812.0218 (fax)
Entrada Gratuita



Texto: MAC USP

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Exposição Mostra Arte Contemporânea do Peru


Uma oportunidade para conhecer um pouco mais sobre a arte peruana contemporânea e para ter uma visão histórica sobre o país nos últimos 40 anos. Esse é o objetivo da mostra Arte al Paso, que ocupa a Estação Pinacoteca, em São Paulo, até o dia 31 deste mês.

Segundo o curador chefe da Pinacoteca, Ivo Mesquita, o nome Arte al Paso é “uma expressão que indica arte feita não por acaso, mas no calor da hora, dos acontecimentos”. Arte al Paso também é o nome dado a uma ação artística sobre o espaço público que, historicamente, reflete sobre as precariedades e desigualdades peruanas de toda natureza.

A manifestação foi criada pelo coletivo E.P.S Huayco, em 1980, formado por Francisco Mariotti, Luy Maria, Rosario Noriega, Herbert Rodríguez, Juan Javier Salazar, Williams Armando e Zevallos Mariela. Trata-se de um dos mais importantes movimentos artísticos no Peru.

“A exposição é uma mostra,organizada pelo Museu de Arte de Lima, com a coleção de arte contemporânea deles. Então, ela apresenta a arte do Peru desde o final dos anos 60 até agora. É interessante porque a produção artística peruana, ao mesmo temphttp://www.blogger.com/img/blank.gifo que fala de questões específicas da arte, vai se reportando o tempo todo à história recente do Peru”, disse Mesquita.

Estão em exposição cerca de 100 objetos - entre pinturas, esculturas, fotografias e vídeos - de 36 artistas, É a primeira vez que parte da coleção de arte contemporânea do Museu de Arte de Lima está em exposição no exterior.



Texto completo: http://agenciabrasil.ebc.com.br

Imagem: Coletivo E.P.S. Huayco
Texto: Elaine Cruz / Agência Brasil