sábado, 28 de maio de 2011

Lançamento do DVD "MIRITIS" de Andrei Miralha, em Belém


Depois de lançar os curtas Admirimiriti (2005) e Muragens (2008) com bolsas do Instituto de Artes do Pará e de ter participado de mostra competitiva do Anima Mundi, o produtor paraense Andrei Miralha lançará, no próximo dia 5 de Junho, no Cine Olympia em Belém, o DVD “Miritis”.

A mais nova produção de Andrei é fruto do projeto “Admirimiriti”, aprovado pelo edital de patrocínios do Banco da Amazônia. O DVD é composto pelo vídeo Nossa Senhora dos Miritis (que está na mostra competitiva Infantil do Anima Mundi 2011) e pelo documentário Miriti-Miri que aborda a produção de brinquedos por mestres da cultura popular na Amazônia.

Além de pioneiro na produção de quadrinhos em Belém, Andrei Miralha agora se destaca como um dos mais importantes produtores de vídeos de animação do Norte do país.







Serviço

Lançamento do Vídeo “MIRITIS”
Dia: 5 de Junho
Hora: 10h30
Local: Cine Olympia, em Belém do Pará.

Imagem: Andrei Miralha
Texto: Ednaldo Britto

domingo, 22 de maio de 2011

Diversidade da Arte para Valorizar a Arte da Diversidade


Diversas formas de expressão artística estão reunidas na Exposição de Arte Muito Especial, uma mostra inédita no Recife que reúne obras de 23 artistas brasileiros com algum tipo de deficiência.

Com curadoria do artista plástico e coordenador do curso de artes visuais da Unigranrio, Alexandre Sá, a exposição apresenta 100 obras distribuídas entre várias técnicas, estilos e linguagens. O público vai conferir trabalhos em videoarte, pintura, escultura, xilogravura e fotografia.

A iniciativa é do Instituto Muito Especial, entidade carioca que trabalha a inclusão social e profissional das pessoas com deficiência e ajuda a preparar as organizações a lidarem com a diversidade, e tem patrocínio da Celpe e Neoenergia, e apoio do Ministério da Cultura e da Lei de Incentivo à Cultura.


Serviço


Exposição Muito Especial
Sala Cícero Dias - Museu do Estado
Avenida Rui Barbosa, 960, Graças - Recife
Acesso gratuito
Visitação: Terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados e domingos, das 14h às 17h
Em cartaz de 19 de maio e 22 de junho

Mais informação: http://ne10.uol.com.br

Imagem: Bira Carvalho/ Divulgação
Texto: NE10

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Comunidades Redescobrem a 'Cultura do Barro'


O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a Mineração Rio do Norte lançam, nesta quarta-feira (18), o livro “A Cultura do Barro: arte e ciência nas margens do Rio Trombetas”. O lançamento integra a programação da 9ª Semana Nacional de Museus do MPEG.

Fruto do trabalho desenvolvido com comunidades quilombolas na Região de Porto Trombetas, pelos educadores do Museu Goeldi, Luiz Videira, Alcemir Aires, e dos bolsistas Luiz Reis e Regina Cavalcante, que atuaram no Projeto Educação Ambiental e Patrimonial, o volume guarda nove anos de trabalho junto às comunidades Boa Vista, Lago Moura, Lago Batata e Aracuã, com ações de valorização da produção de objetos em cerâmica. A ação resultou no resgate e na valorização da “cultura do barro” naquelas localidades.

Pioneiro, o trabalho é reconhecido na apresentação do livro, onde a arqueóloga Vera Guapindaia, do Museu Goeldi, ressalta que o Projeto de Educação Ambiental e Patrimonial foi um dos primeiros projetos de educação ambiental voltado para a Arqueologia em território nacional.

Imagem: MPEG
Texto: Diário do Pará

sábado, 14 de maio de 2011

Arte Pública: Diálogo com as Comunidades


A arte pública no Brasil merece uma atenção especial no texto, criando as referências básicas para a proposta da “Arqueologia da Memória”, com a qual o trabalho é encerrado. Lançando mão dos recursos existentes, Fernando Pedro mostra a viabilidade de projetos de arte pública no Brasil, num trabalho de resgate e valorização da memória e das tradições locais, apontando para o fato de que a arte pública não se limita à intervenção física no espaço urbano, abarcando também: “as necessidades da prática cotidiana de comunidades específicas, considerando sua história, sua memória e seus valores culturais a partir do registro oral, das imagens, dos rituais religiosos e das atividades cotidianas”, como defende o autor, apontando para uma visão ampliada do conceito de arte pública.

Assim, dialogando com vários autores, Fernando Pedro constrói sua metodologia de trabalho, partindo do geral para o particular, atuando como uma lente fotográfica que vai gradativamente aproximando-se de seu foco. Cuidadosamente construído, seu estudo cria bases sólidas nas quais se apoia para desenvolver seu projeto de arte pública, devendo tornar-se um material de pesquisa significativo para todos aqueles que se interessam pela arte pública no Brasil.



Imagem: C/Arte
Texto: Maria do Carmo Veneroso

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Museus Distantes do Rio e de São Paulo se Destacam por Parcerias e Boa Programação


Nos últimos meses, dois importantes prêmios de arte contemporânea concentraram suas indicações no eixo Rio-São Paulo: o CNI Sesi Marcantonio Vilaça, com alta porcentagem de paulistas, e o Pipa, em que 70 dos 85 indicados são do Sudeste, sobretudo do Rio. É a produção de arte contemporânea ou o olhar sobre ela que ainda está espremido nesse eixo? Seja qual for a resposta, o círculo vicioso que leva artistas a trabahttp://www.blogger.com/img/blank.giflhar no Rio e em São Paulo e mantém na região as melhores exposições do país está se quebrando aos poucos.

O mais conhecido museu fora dos grandes centros é Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais. Mas, para além do milionário empreendimento privado - considerado um dos mais importantes espaços de arte contemporânea do mundo - museus de outras cidades do Brasil, de menor porte, vêm fazendo parcerias para levar mostras que antes só circulavam pelo Sudeste, como os recortes da Bienal de SP, que estão no MAM da Bahia e passarão pelo Mamam, em Recife; e a exposição "Hélio Oiticica - Museu é o mundo", que, premiada na semana passada pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), espalha penetráveis, bólides e metaesquemas por seis instituições do Pará.

Mais informações: http://oglobo.globo.com

Imagem:Museo Histórico do Pará - O Globo/Divulgação
Texto: Suzana Velasco

sábado, 7 de maio de 2011

'Hereros Angola' - Fotografias de Sérgio Guerra


Pouquíssimas pessoas conhecem tão bem Angola quanto o fotógrafo pernambucano Sérgio Guerra. Responsável pela comunicação do governo angolano, há quase 15 anos ele vive na ponte-aérea Salvador-Luanda. Daí nasceu uma relação de amor profundo com o país africano, dando origem a um dos mais completos registros fotográficos das 18 províncias angolanas e de suas populações, o que resultou em cinco livros. O mais recente, Hereros, é aquele no qual Guerra aprofunda seu olhar sobre a cultura daquele país e a matéria prima para a grande e inédita exposição ‘Hereros Angola’, com cerca de 100 fotos selecionadas pelo artista plástico e curador Emanoel Araujo.


Mais informações: www.museuafrobrasil.org.br

Serviço:
Exposição: 'Hereros Angola'
Dia: 12 de maio
Hora: 19h30
Local: Museu Afro Brasil – Parque Ibirapuera (Portão 10)
Classificação: Livre


Imagem e Texto: Museu Afro Brasil