quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Instituto Figueiredo Ferraz Oferece Curso de História da Arte


O Instituto Figueiredo Ferraz está com as inscrições abertas para um novo curso de História da Arte chamado “De Leonardo ao Digital”.
O Curso que é coordenado por Daniela Bousso e Lucia Santaella, inicia-se dia 20 de março e tem duração de seis meses. Nele serão abordados temas desde o renascimento até a Arte Contemporânea que lida com a complexidade digital e com as ferramentas utilizadas pelas novas tecnologias.
O curso tem como público alvo estudantes de arte, jornalistas culturais, artistas, professores de arte, profissionais da área de museus, arte educadores, aspirantes à crítica e curadoria, profissionais de comunicação e semiótica.
O Instituto Figueiredo Ferraz fica na rua Maestro Ignácio Stabile, 200 – Ribeirão Preto / SP
 
Para mais informações acesse: www.institutofigueiredoferraz.com.br

Fonte: Ribeirão Preto Online
 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Simposio Latinoamericano de Formación de Profesores de Artes: investigaciones actuales y sus contextos

El Simposio Latinoamericano de Formación de Profesores de Artes: investigaciones actuales y sus contextos se desarrollará en el marco del II Encuentro de las Ciencias Humanas y Tecnológicas para la integración en el Cono Sur (II ECHTEC), que se celebrará en Bogotá, Colombia, los días 2, 3 y 4 de mayo de 2013, en la Universidad Sergio Arboleda.

Este Simposio pretende reunir aportes de investigadores que desarrollen sus trabajos de investigación en el área de la Formación de Profesores de Artes en torno a las múltiples realidades que atraviesan nuestras sociedades latinoamericanas.

Los resúmenes pueden ser enviados por correo electrónico con copia a todos los coordinadores del Simposio hasta el 31 de enero de 2013.


Fonte: www.iuna.edu.ar

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ministra Martha Suplicy Publica Artigo Sobre o Vale-Cultura


"A gente não quer só comida"
O Vale-Cultura pode, sim, ser o "alimento da alma". Por que não? Pela primeira vez o trabalhador terá um dinheiro para o consumo cultural.
A Folha publicou editorial ("Vale-populismo", 10/1) crítico do Vale-Cultura (VC). Chama de "populismo" e promoção pessoal e eleitoreira projeto de lei que buscava aprovação desde 2009. Com a regulamentação do VC, empresas poderão passar R$ 50 a seus funcionários que recebam prioritariamente até cinco salários mínimos (R$ 3.390) para gastarem em cultura.
O Brasil nos últimos anos, com Lula e agora Dilma, tem dado passos gigantescos para acabar com a miséria. Não preciso citar os números dos que hoje comem nem dos que hoje entraram na classe média. O Bolsa Família, trucidado pela oposição, hoje é comprovadamente um instrumento de erradicação da pobreza.

O Vale-Cultura pode, sim, ser o "alimento da alma". Por que não? Pela primeira vez o trabalhador terá um dinheiro que poderá gastar no consumo cultural: sejam livros, cinema, DVDs, teatro, museus, shows, revistas...
Lembro que, quando fizemos os CEUs (Centro Educacional Unificado), na pesquisa (2004) realizada no primeiro deles, na zona leste, 100% dos entrevistados nunca tinham entrado num teatro e 86%, num cinema. Quando Denise Stoklos fez seu espetáculo de mímica, a plateia se remexia inquieta até entender a linguagem e não se ouvir uma mosca no teatro, fascinado.
Fomento ao teatro, aquisição de conhecimento e bagagem cultural! Não foi à toa que Fernanda Montenegro ficou pasma com a plateia dos CEUs. Essas pessoas, se tiverem criado gosto, finalmente poderão usufruir e escolher mais do que hoje podem. E os que não têm CEU têm televisão e conhecem o que é oferecido para determinado público. Sabem também o que aparece no bairro. E sabem que não podem ir.
Existe toda uma multidão de brasileiros (17 milhões) que hoje ganha até cinco salários mínimos (R$ 3.390) que potencialmente poderão, além de comer, alimentar o espírito. Este é um projeto de lei que toca duas pontas: o cidadão que vai consumir e o produtor cultural que terá mais público para sua oferta.
Quando chegarmos nesse potencial, serão R$ 7 bilhões injetados na cultura. Nossa previsão é atingir R$ 500 milhões neste ano.
Em 2008, o Ibope realizou pesquisa sobre indicadores de cultura no Brasil e mostrou que a grande maioria da população está alijada do consumo dos produtos culturais: 87% não frequentavam cinemas, 92% nunca foram a um museu; 90% dos municípios do país não tinham sala de cinema e 78% nunca assistiram a um espetáculo de dança.
Segundo a Folha, estaremos incentivando blockbusters e livros de autoajuda. Visão elitista. Cada um tem direito de consumir o que lhe agrada. Não esqueço quando, visitando um telecentro, fiquei indignada que a maioria dos jovens estava nos chats de um reality show. Fui advertida pela gestora: "Esse é um instrumento que eles estão aprendendo a usar. Depois, poderão voar para outros interesses. Ou não".
Não custa lembrar que a fome pelo acesso à cultura é enorme, o que ficou evidente nas filas quilométricas na mostra sobre impressionistas quando apresentada gratuitamente pelo Banco do Brasil.
O que a Folha também menosprezou é a enorme alavanca que o VC pode representar e desencadear na economia. A cadeia produtiva da cultura é o investimento de maior rentabilidade a curto prazo. Para uma peça de teatro, você vai desde os artistas, ao carpinteiro, cenógrafo, vestuário, iluminador...
Quanto ao recurso ir para formação e atividades de menor sustentação comercial, citadas como prioritários pelaFolha, os editais do ministério, os Pontos de Cultura, têm exatamente essa preocupação, assim como os CEUs das Artes e Esporte que são, no momento, 124 em construção no país.

"A gente quer comida, diversão e arte." (Titãs)
MARTA SUPLICY, 67, é ministra da Cultura. Foi prefeita de São Paulo (2001-2004), ministra do Turismo (2007-2008) e senadora (2011-2012) .