sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Brasileiro Vik Muniz Ganha Retrospectiva na França


O museu de arte contemporânea Collection Lambert abriga a primeira grande retrospectiva dedicada ao artista plástico brasileiro Vik Muniz na França. A mostra apresenta ao público francês 110 obras criadas com materiais insólitos como chocolate, diamante e caviar.

Segundo Yvon Lambert, um dos principais galeristas e marchands de arte contemporânea da França, Vik Muniz reinterpreta obras conhecidas do imaginário popular, criando "um mundo que é ao mesmo tempo familiar e diferente do original".

O artista explica que seu trabalho é acessível para todos, "do diretor do museu ao porteiro". "Eu não venho desse mundo. A primeira vez que meus pais entraram em um museu foi para ver uma das minhas exposições. Tenho isso sempre em mente e nunca imagino um público especializado", disse Vik Muniz, que critica "uma espécie de elitismo" da arte contemporânea.

As obras expostas em Avignon foram concebidas segundo o método que o deixou famoso: projetar uma obra no chão com um vídeoprojetor, reproduzi-la com materiais sólidos ou líquidos e ao fim fotografar a instalação.

Os visitantes da exposição podem assim ver retratos de crianças feitos com açúcar, Pollock e Freud em chocolate, uma Monalisa de geléia, divas de Hollywood em diamantes, monstros de caviar, entre outros.

Uma sala apresenta os retratos de catadores de lixo feitos por eles mesmos em um grande lixão do Rio de Janeiro com tampinhas de garrafa, plásticos e outros detritos. Esse projeto foi documentado no filme "Lixo Extraordinário", indicado para o Oscar.

A exposição "O museu imaginário" fica em cartaz em Avignon, no sul da França, até 13 de maio de 2012.


Imagem: V. Álvares
Texto: RFI

sábado, 24 de dezembro de 2011

O Universo Afro-Brasileiro de Rubem Valentim


Recriador do universo mítico afro-brasileiro, o artista plástico Rubem Valentim (1922-1991) construiu uma das trajetórias mais originais da geração projetada nos anos 50 e 60. Com telas, serigrafias, esculturas e relevos, o Museu de Arte Moderna da Bahia apresenta, até 12 de fevereiro de 2012, as diferentes fases do escultor baiano, que abriu caminhos para a utilização de signos africanos nas artes visuais.

Num manifesto de 1976, Rubem Valentim definiu o seu projeto estético: "Minha linguagem plástico-visual-signográfica está ligada aos valores míticos profundos de uma cultura afro-brasileira (mestiça-animista-fetichista). Com o peso da Bahia sobre mim - a cultura vivenciada, com o sangue negro nas veias - o atavismo; com os olhos abertos para o que se faz no mundo - a contemporaneidade; criando seus signos-símbolos procuro transformar em linguagem visual o mundo encantado, mágico, provavelmente místico que flui continuamente dentro de mim".

Situado no Solar do Unhão, um conjunto arquitetônico colonial cravado na costa de Salvador, o MAM-BA ocupa uma antiga capela com obras de Valetim, como parte da ideia de integrar o acervo do escultor aos espaços históricos. "A inserção do conjunto de esculturas Templo de Oxalá no espaço do Casarão vai potencializar o caráter monumental de sua obra", afirma a diretora do museu, Stella Carrozzo, no texto de apresentação.

Valentim é um dos grandes artistas da primeira geração modernista de artistas plásticos na Bahia, onde ainda prevalecia a pintura acadêmica, no início dos anos 40. Mário Cravo Júnior, Genaro de Carvalho e Carlos Bastos integravam esse grupo inicial de agitadores da província. "O artista deixou Salvador em direção ao Rio de Janeiro em 1957, com uma proposta estética definida - sua geometria como elemento do sensível - proposta esta que lhe deu, em 1962, o prêmio de viagem ao estrangeiro no XI Salão Nacional de Arte Moderna. Esta viagem, da qual não retornaria por cerca de três anos e meio, lhe ofereceria um novo horizonte no que diz respeito à Arte Negra e dos Povos Primitivos", narra o informativo biográfico.

O MAM promove também, em janeiro, debates sobre cultura, história e memória. Entre os temas, "Religiosidade e cultura: a presença afro-brasileira na obra de Rubem Valentim", seminário a ser ministrado pelo professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ordep Serra, doutor em Antropologia.


Exposição: "Rubem Valentim"
Museu de Arte Moderna da Bahia - Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão.
Terça a domingo - 13h às 19h
Sábados - 13h às 21h
Telefone: (71) 3117-6139



Imagem: Obra de Rubem Valentim (Foto: Luciano Oliveira)
Texto: Terra Magazine

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pesquisadores Descobrem Dois Sítios Arqueológicos de Arte Rupestre


Mais dois sítios arqueológicos de arte rupestre foram encontrados em Alcinópolis (MS), município localizado na região norte do Estado. A descoberta foi feita pelos pesquisadores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

De acordo com o técnico da Secretaria de Desenvolvimento, Edilson Cotonette, os sítios estão na zona de amortecimento da Unidade de Conservação Monumento Natural Serra do Bom Jardim, onde estão concentrados vários sítios arqueológicos. Entre eles, o Templo dos Pilares, maior sítio arqueológico de Mato Grosso do Sul, com mais de duas mil gravuras e pinturas rupestres.

Os registros de reconhecimento dos sítios encontrados já foram feitos junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e os pesquisadores confirmaram Alcinópolis como a capital estadual da arte rupestre.

Imagem: Rodrigo Aguiar
Texto: Taryne Zottino (Correio do Estado)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Oswaldo Goeldi Ganha Exposição Inédita em Belém


As mais importantes obras de Oswaldo Goeldi (1895-1961), considerado um dos mais representativos nomes brasileiros da gravura em madeira, chegam a Belém (PA) para uma exposição inédita. Os 50 anos da morte do gravador, desenhista, ilustrador e professor serão relembrados em “Oswaldo Goeldi: poesia gravada” no Museu da Universidade Federal do Pará (UFPA), de 13 de dezembro de 2011 a 19 de fevereiro de 2012, por meio de gravuras, painéis, objetos, desenhos e livros. A curadoria é de Lani Goeldi, sobrinha-neta do artista e presidente do Projeto Goeldi. A produção é assinada pela Cult Arte Comunicação.

Oswaldo Goeldi teve sua primeira mostra individual em Belém, ainda em vida, em 1938, na Biblioteca do Arquivo Público. Depois disso, somente uma rápida passagem com a apresentação de painéis com ilustrações de referência sobre a obra dele, em 2001, por conta da inauguração do Espaço Arte Goeldi nas dependências do Museu Paraense Emilio Goeldi (Parque Zoobotânico). “Essa será a primeira mostra realizada após a morte do artista e, sem dúvida, a maior já feita sobre ele na cidade, considerando o número de peças e a importância das obras que serão expostas”, afirma a curadora Lani Goeldi.

Os visitantes terão a oportunidade de ver 59 gravuras originais (sendo 35 da Pinacoteca do Estado de São Paulo), assinadas pelo artista entre 1927 e 1960, além de desenhos, painéis, objetos, livros ilustrados e um vídeo inédito, especialmente feito para essa exposição. Entre as xilogravuras estão “Chuva” (cerca de 1957), a mais famosa xilogravura do artista e que encabeça um lista formada por obras como “Auto-retrato” (cerca de 1950), “Tarde” (1950), “Arraia” (1955) e “O ladrão” (cerca de 1955). “Nesta mostra será possível observar todas as fases do artista, desde os desenhos até as gravuras em preto-e-branco e coloridas”, explica Lani.

Serviço

Exposição “Oswaldo Goeldi: Poesia Gravada"
Local: Museu da Universidade Federal do Pará (UFPA)
Avenida Governador José Malcher, 1192 – Nazaré – Belém – PA
Curadoria: Lani Goeldi.
Abertura (somente para convidados e imprensa): 13 de dezembro, às 19h.
Visitação (aberta ao público): De 14 de dezembro de 2011 a 19 de fevereiro de 2012, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábados e domingos das 10h às 14h, exceto feriados.
Visitas de grupos e escolas: (19) 3242-8340, das 9h às 12h com Julia ou Nilma.
Classificação: livre
Entrada franca.

Projeto Goeldi: www.oswaldogoeldi.org.br

Imagem: CHUVA, 1957, xilogravura de Oswaldo Goeldi
Texto: Josafá Vilarouca

domingo, 11 de dezembro de 2011

Livro: Arte Contemporânea no Século XXI - 10 brasileiros no circuito internacional


O mais novo lançamento da Capivara Editora foi idealizado por Bia e Pedro Corrêa do Lago e desenvolvido por Ricardo Sardenberg, reúne, num só volume, a carreira internacional recente dos dez artistas plásticos brasileiros de maior e melhor repercussão na primeira década do século XXI.

Os nomes de Artur Barrio, Miguel Rio Branco, Waltercio Caldas, Cildo Meireles, Tunga, Beatriz Milhazes, Vik Muniz, Ernesto Neto, Adriana Varejão e Rivane Neuenschwander destacaram-se naturalmente, selecionados com base num critério que considerou a presença em exposições individuais e coletivas nos principais museus e galerias do mundo, a participação nas grandes mostras de referência, como a Bienal de Veneza ou a Documenta de Kassel, a aquisição de obras por coleções e instituições prestigiosas, os grandes prêmios, a encomenda de obras públicas e a publicação de livros e catálogos fora do Brasil.

Há mais de dez anos que se ouve falar na inserção cada vez mais ampla da arte contemporânea brasileira no exterior.

Este fenômeno, apesar de constatado por muitos e comentado intensamente, não havia ainda sido estudado de maneira consolidada.

Com capítulos individuais dedicados à carreira internacional dos dez artistas – que trazem uma entrevista inédita de cada um, além de imagens de obras e exposições –, este livro vem responder à necessidade de identificar, entender, ordenar e quantificar a acolhida indiscutivelmente maior da arte brasileira fora do país na primeira década do novo século.


Sobre o autor: Ricardo Sardenberg é formado em História da Arte e Fotografia pela New York University. Foi diretor da Galeria Zabriskie, em Nova York, e colaborador da revista Bravo!. Trabalhou como curador e produtor na Pinacoteca de São Paulo, foi diretor da Galeria Camargo Vilaça, em São Paulo, e um dos idealizadores do Inhotim, em Minas Gerais. Faz hoje consultoria para coleções de arte particulares e representa, no Brasil, as feiras Art Basel, na Suíça, e Art Basel Miami Beach, nos Estados Unidos.


Texto e Imagem: www.editoracapivara.com.br

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Interações com a Arte Digital


O artista plástico cearense Wilson Neto expõe novas obras de sua fase atual, com intervenções digitais em desenhos, pinturas e fotografias

Ao longo de 15 anos de trajetória como artista plástico, Wilson Neto vivenciou diferentes fases, mas sem deixar de lado a pintura e o desenho. No momento atual, sua obra assume uma convivência muito próxima com a arte digital. Por meio de programas de edição e tratamento de imagens, ele transforma os desenhos e as pinturas produzidos manualmente. Uma linha de pesquisa que vem sendo abraçada por muito artistas nos dias de hoje.

Com esse novo direcionamento dado a sua poética, Wilson Neto criou 24 obras em arte digital. Trabalhos que estão incorporados a exposição Dezembro digital, em cartaz até 7 de janeiro, na Galeria Mariana Furlani Arte Contemporânea. Segundo o artista, a imagem digital traz inúmeras possibilidades de apresentação, devido aos diferentes tipos de suportes e formas de impressão, como o papel fotográfico, o adesivo e o PVC.

"Quando voltei a Fortaleza (ele morava em Sobral) por falta de espaço para pintar em grandes formatos, comprei uma câmera, um computador e do zero passei a experimentar uma linguagem até então desconhecida por mim: o digital. Depois me dei conta que óleo sobre tela e aquarela ainda poderiam conviver juntas no meu repertório. Gosto como o David Hockney, Chuck Close ou Jeff Koons experimentam os meios eletrônicos para fazer arte e colocam o computador até mesmo a serviço da pintura ou questionam esshttp://www.blogger.com/img/blank.gifa coisa de autoria, reprodução técnica ou obra única", explica.

Para o artista, as facilidades que o mundo contemporâneo oferece de continuar experimentando em reproduções rápidas e distintas superfícies, possibilita o criar, mas ele alerta: "claro que o que o olho sutil, o apuro estético e as boas ideias não vem com o Photoshop, os iPhone, Ipad da vida, o artista tem que ir provando, estudando, conversando, testando mesmo".

A individual também é composta por obras em técnica mista, como importante referência a base da produção do artista. Nestas prevalece uma de suas temáticas preferidas: a figura feminina, entremeada a coloridas estamparias.

Texto Original: http://diarionordeste.globo.com


Imagem: Wilson Neto
Texto: Ana Cecília Soares

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Urbe: Cultura Visual Urbana e Contemporaneidade


A Revista Urbe foi lançada nesta sexta-feira (dia 2) no SESC Centro de Porto Alegre, em evento que promoveu o debate com os autores dos artigos.

Gerar conteúdo capaz de orientar o leitor na sua compreensão da dimensão cultural, social e econômica da arte urbana que é produzida na forma de grafite, stickers, assemblages, vídeos, fotografias, poesia, moda e urbanismo, colagens, estêncil, performances, entre outras manifestações, transgressoras ou não, é a proposta da revista Urbe – Cultura Visual Urbana e Contemporaneidade.

“A Urbe propõe uma leitura sensível dos espaços urbanos por meio de relações entre imagens, arquitetura, paredes e suportes em que se estabelecem intervenções para estimular uma percepção mais atenta da cidade e uma consciência maior das possibilidades de ação no meio ambiente urbano”, afirma o curador editorial, Vitor Mesquita. Em cada edição, haverá uma sobrecapa com a obra de um artista em formato 74x30cm – a primeira será de Mateus GrimM. Com financiamento do Fumproarte, a revista tem produção e execução da Pubblicato Design Editorial, apoio do Instituto Estadual de Artes Visuais (Ieavi), Atelier Plano B, Sesc/RS e Ideograf.

Mais informações: www.portaldapropaganda.com.br


Texto e imagem: portal da propaganda

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Arte Contemporânea e os Desafios na Sala de Aula


Até 21 de dezembro, no Fórum do Portal Arte na Escola, estará em debate a arte contemporânea e sua complexidade, tema sugerido pela professora Suely Regina Alves Teotônio da Silva. O objetivo é que os participantes troquem experiências e ampliem seu repertório para introduzir assuntos e trabalhos sobre arte contemporânea em sala de aula.

Para mediar o debate, foi convidada a artista visual e mestre Manoela dos Anjos Afonso, coordenadora do projeto de pesquisa: A Prática Relacional nas Artes Visuais: comunicação, interação, convívio e proximidade como elementos constitutivos de processos artísticos contemporâneos.

Mais informações: www.artenaescola.org.br


Texto e Imagem: Instituto Arte na Escola

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Arte Flutuante: Barco Leva Exposições a Comunidades Ribeirinhas


Conheça o projeto que percorre o São Francisco levando exposições de artistas locais para comunidades que vivem às margens do rio.

O que um casal de artistas plásticos, proprietário de uma galeria em Maceió (AL), poderia fazer além de comercializar obras de arte?

Alugar um barco e percorrer as águas no rio São Francisco levando exposições flutuantes de artistas contemporâneos para as comunidades ribeirinhas? Transformar esse barco em um museu-oficina para ensinar crianças, jovens e adultos a fazerem desenhos, pinturas e esculturas? Pois é exatamente isso que Maria Amélia Vieira e Dalton Costa, da galeria Karandash, vêm fazendo desde 2008 com o projeto Museu Balanço da Águas.

"Começamos com um barco alugado, depois compramos uma embarcação e temos feito trabalhos bem interessantes nos povoados de Entremontes, Piranhas, Ilha do Ferro e Pão de Açúcar", explica Maria Amélia. O museu flutuante passou a navegar desde setembro de 2011 pelo Velho Chico, realizando oficinas de arte, vídeo e fotos em pinhole. Também levou um convidado urbanoide: o grafiteiro paulista Zezão, que fez intervenções em muros de Ilha do Ferro e Entremontes.

O resultado do projeto será apresentado em dezembro de 2011, com a volta do barco a essas comunidades para a exposição das obras feitas nas próprias oficinas e a exibição do filme Os Argonautas do São Francisco - documentário sobre todo o trabalho. "Queremos oferecer aos jovens novas perspectivas de vida e alternativas para que eles se desenvolvam profissionalmente", diz Maria Amélia.


Imagem e texto: Vida Simples

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Museu Oscar Niemeyer Expõe Obras de Anita Malfatti


Nome emblemático do modernismo brasileiro, Anita Malfatti despertou a ira do escritor Monteiro Lobato com seus experimentalismos em 1917, após uma exposição em que ela exibia 53 de seus trabalhos mais ousados.

O autor de "Urupês" e criador do universo do Sítio do Pica-Pau Amarelo comparou a obra da artista paulistana a "desenhos dos internos dos manicômios".

Até janeiro, 100 telas de Anita Malfatti estarão expostas no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (MON), para desespero do fantasma de Lobato. Telas ousadas como as que chocaram o pai de Emília. Outras, mais experimentais.

Mas há também trabalhos que apresentam uma suavidade e um lirismo que parecem ironizar as críticas de Lobato.

Anita Malfatti teve um papel fundamental na Semana de Arte de 1922, considerado um dos marcos da arte brasileira, e é considerada uma das artistas que revolucionou a estética e a arte brasileira no início do século 20.

A curadora Luzia Portinari Greggio conta que a mostra traz algumas das mais importantes e significativas obras de Anita, percorrendo praticamente toda a trajetória da artista em "seus melhores, mas também em muitos de seus mais emblemáticos, e, sem dúvida, sofridos momentos".

"Causa admiração a atualidade de Anita que muitas vezes, injustamente tratada pela crítica, surpreendentemente, ou não, desperta um grande carinho e uma emoção tocante nas gerações mais novas", diz.


Serviço

Exposição: "Anita Malfatti"
Até dia 29 de janeiro no Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999, Curitiba.)
De terça a domingo, das 10h às 18h.


Imagem: “A Chinesa” óleo de Anita Malfatti
Texto: Fábio Massalli do maringa.odiario.com

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VISIO. - Coletivo Reúne Artistas em Rede


Artes Visuais e composição coletiva através das novas tecnologias são o foco do VISIO. - lê-se “Visio Ponto” - projeto que reúne artistas locais, de outros estados e até outros países, para a partilha de técnicas, estilos e inspirações. São representantes das artes plásticas, arte digital, fotografia, design gráfico, videoarte, web art, live act, performance, dentre outros.

Patrocinado pela Vivo, operadora de telefonia móvel e internet, por meio do Programa Vivo Arte.Mov, e pelo Governo do Estado da Bahia, através da lei de incentivo Fazcultura, o Atelier Coletivo, acontecerá de 19 novembro de 2011 a 21 abril de 2012, no ICBA (Instituto Cultural Brasil-Alemanha), em Salvador, um sábado por mês.

Durante o evento, que é gratuito, o público poderá interagir com a estética visual e conhecerá o resultado das ações colaborativas desenvolvidas em rede pelo uso das mídias digitais, através das mostras de produções de audiovisuais, laboratórios de criação com softwares livres etc.

O VISO. foi projetado em meados de 2010 pela artista e ativista cultural Andrea May . O projeto piloto aconteceu de setembro a novembro no ICAB, contando com a participação ativa de aproximadamente 80 artistas. Em seguida, outras ações pontuais ajudaram a consolidar a ideia, dentre as principais, estão as exposições na Saladearte CineVIVO e as Mostras de Portfolios na Livraria Saraiva.

Imagem e texto: http://visioponto.blogspot.com

domingo, 13 de novembro de 2011

Exposição Fotográfica em Nova York Retrata a Cultura Brasileira


Fotos trazem registro da cultura popular brasileira.

Acontece no dia 17 de novembro, no consulado do Brasil em Nova Iorque, a exposição “Entre a Luz e a Sombra – Aspectos da Cultura Popular Brasileira”. A mostra fotográfica conta com dois brasileiros e dois norte-americanos.

Promovida pela The Brazilian Endowment for the Arts (BEA), com apoio do consulado brasileiro, a exposição mostra uma pequena perspectiva da nossa cultura popular brasileira em três ângulos: o paradoxo da vida do homem nordestino; a influência das religiões afro-brasileiras pela variedade de altares e a complexidade do carnaval na nossa cultura.

Os trabalhos são dos fotógrafos Thomas Baccaro, que mostra o cotidiano da vida do nordestino e de Fernando Miacci Natalici, fotógrafo e documentarista que vem documentando o carnaval da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo há 28 anos. Suas fotos fazem parte do acervo de várias organizações sociais como o Tweed Museum, O Museu da Imagem e Som, São Paulo, Br; Galerie de la Municipalite Regional, Ottawa-Carleton, Ottawa (Canadá).

Outro professor e fotógrafo que participa da exposição é o também norte-americano Peter Kloehn. Ele leciona história da fotografia na Universidade de Nova York e na Escola de artes Visuais também em Nova York.

Durante 14 anos, Peter documenta rituais de altares de umbanda e candomblé e as pessoas e comunidades envolvidas nos rituais em diversos estados como Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O norte-americano Daniel Dawson, professor de religião Africana/Brasileira na Universidade de Nova York e na Columbia University, também possui um extenso currículo fotográfico. Ele tem feito palestras na Bahia e documentário fotográfico tanto em Salvador como em São Luiz do Maranhão por 16 anos.

Imagem: Thomas Baccaro
Texto: Comunidade News

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Exposição em SP Reúne Obras de Carlos Scliar


Quando o pintor e desenhista Carlos Scliar (1920-2001) começou a sua carreira, em meados dos anos 40, a arte brasileira ainda digeria as proposições feitas a partir do movimento modernista. Teoricamente, a ideia predominante era a de que precisávamos de uma arte nacional, com temas que dissessem respeito à nossa realidade. Scliar acabou seguindo esse caminho. Na exposição "Carlos Scliar, da reflexão à criação" é possível conferir um pouco dos 60 anos da trajetória do artista gaúcho. São 100 obras, entre desenhos, serigrafias, litografias e pinturas.

Os trabalhos expostos compreendem gravuras da década de 40, desenhos que o artista fez na Itália, em 1944 (quando serviu ao exército brasileiro na Segunda Guerra Mundial), uma série sobre os telhados de Ouro Preto, entre outros trabalhos. A série Com a FEB na Itália, aliás, é um dos destaques da exposição. Há desenhos das paisagens do norte do país e retratos de soldados - entre eles, o próprio artista.

"Scliar tinha uma verve política e social que foi traduzida para a sua produção artística", explica Marcus Lontra, curador da mostra. "Ele era um defensor dos ideais democráticos." Pintava, sobretudo, porque achava que a arte podia mobilizar as pessoas. Sobre isso, deixou registrado: "Quis atuar numa área que pudesse lançar ideias".

Nacionalista, o gaúcho também procurava valorizar, em suas pinturas e gravuras, os objetos que fazem parte do cotidiano. Bules, velas e lamparinas ganharam o primeiro plano em suas obras. Ao transformar esses artefatos simples em inspiração, Scliar seguiu o preceito modernista de romper com os cânones artísticos. Tudo poderia servir de tema. Essa busca pelo simples, inclusive, faz com que suas obras sejam vistas como um registro da iconografia nacional.

Para construir esses objetos, o artista lançava mão de linhas e figuras geométricas. "Independentemente da técnica utilizada, muitas das obras de Scliar foram desenhadas a partir de linhas e vetores", conta Marcus Lontra. Um exemplo disso é a gravura Composição com Garrafas (1974), retratada na foto menor desta matéria. Nela, vê-se como a geometria e a relação entre as linhas são referências essenciais para o artista. As informações são do Jornal da Tarde.

Serviço

Carlos Scliar, da Reflexão à Criação - Caixa Cultural SP. Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2.083, Cerqueira César). Tel. (011) 3321-4400. Até 8/1. De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 21h. Grátis.


Imagem: Obra “Vários objetos e beringelas”, técnica mista, 1995.
Texto: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

“Após o Fim da Arte” de Arthur Danto


A Arte Contemporânea e os Limites da História

A independência diante da história e o caráter radicalmente livre e reflexivo marcam a arte dos últimos quarenta anos, implicando uma nova relação entre esta e o mundo. A arte possui sua própria filosofia, e suas manifestações, assumindo uma forma plural, se movem num amplo espaço de atuação. Neste livro, Arthur C. Danto apresenta importantes considerações sobre o momento contemporâneo da arte. Chamado por ele de "momento pós-histórico", este é um momento de profundo pluralismo e total tolerância, em que nada é excluído. Seu texto revela preocupação com o fim do modernismo e mostra o que significa ter prazer com a arte na realidade pós-histórica. Em sua investigação, que se move tanto no plano das idéias como no das realizações artísticas, o autor analisa a atual cena artística mundial perguntando-se como a arte se torna historicamente possível e como ela pode ser pensada criticamente. O livro é dedicado à filosofia da história da arte, à estrutura das narrativas, ao fim da arte e aos princípios da crítica de arte.

Imagem e texto: Livraria Resposta

domingo, 30 de outubro de 2011

Bienal de Curitiba Disponibiliza Catálogo na Internet


A 6ª VentoSul - Bienal de Curitiba que está sendo realizada desde junho e se estende até dezembro de 2011 na cidade de Curitiba disponibiliza o seu catálogo na internet em formato PDF. Uma oportunidade para entrar em contato com a produção de arte contemporânea selecionada a partir do conceito curatorial “Além da Crise”.

A Bienal que já se consagra como uma das mais significativas mostras de arte contemporânea da América Latina, além de reunir obras de artistas de cinco continentes, estende as suas ações para mais seis cidades brasileiras: Brasília (DF), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Belo Horizonte (MG), Londrina e Cascavel (PR) e Florianópolis (SC).


Para baixar o catálogo basta acessar o endereço: www.bienaldecuritiba.com.br/2011/home/?secao=1#Catálogo"






Imagem: Bienal de Curitiba
Texto: Ednaldo Britto

domingo, 23 de outubro de 2011

Ocupym Wall Street. O Que a Arte tem Haver com Isso?



Por Ednaldo Britto

No dia 17 de setembro, pelo menos duas mil pessoas ocuparam o centro financeiro de Wall Street em Nova Yorque nos Estados Unidos, o que deu início ao “Ocupym Wall Street” movimento contrário as medidas tomadas pelo Sistema Financeiro Internacional em relação à crise econômica mundial. Diante deste fato, que aponta para uma mudança cultural no cenário americano, não podemos deixar de nos perguntarmos: O que a arte tem haver com isso?

Não é de hoje que alguns intelectuais vêm chamando atenção para a excessiva mercantilização do sistema das artes. Em muitas publicações recentes lemos coisas como: “Antigamente a posse de uma obra de arte dava respeitabilidade ao dinheiro dos muito ricos; hoje é o dinheiro dos muito ricos que dá respeitabilidade à obra de arte. Os valores inverteram-se: o dinheiro servia à arte, hoje a arte serve ao dinheiro” ou “Não se pode entender a ‘arte contemporânea’ sem passar pela livraria e pela bolsa de valores”. Estas observações feitas pelo jornalista Luciano Trigo e pelo escritor Affonso Romano de Sant’anna, respectivamente, coincidem com as críticas que estão sendo feitas também no campo da educação, das pesquisas científicas e, curiosamente, no campo religioso, sobre as influências do mercado financeiro no cenário mundial.

Em 2006, foi publicado no Brasil o livro 'Privatização da Cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80' da pesquisadora Chin-tao Wu, especialista em arte e cultura contemporânea integrada a Universidade College da Inglaterra. Em seu livro Wu observa: “(...) a influência empresarial é hoje muito grande em todas as fases da arte contemporânea – produção, disseminação e recepção”. Ainda no texto de apresentação do livro de Chin-tao Wu, Danilo Santos de Miranda ressalta “(...) a banalização dos produtos culturais e artísticos, tornados tão evidentes pelas indústrias culturais da sociedade de massas, parece emergir de modo diferenciado na era da globalização. As novas estratégias de difusão em escala planetária têm atuado de modo que atenda às características mais específicas dos mercados”.

Portanto, embora saibamos que as relações dos artistas contemporâneos com o capital financeiro atual sejam bastante diferentes do comportamento anti-burguês dos artistas do final do século XIX, não podemos deixar de observar com certa preocupação que a arte contemporânea, mantendo-se na trajetória da total assimilação pelo mercado ou pelas instituições estatais, corre um sério risco de ser transformada em mero entretenimento sem qualquer significado cultural mais relevante. Sendo assim, cabe avaliarmos até que ponto a tão propalada autonomia da arte se mantém como algo concreto na contemporaneidade, ou se já não passa de uma velha convicção modernista inviabilizada pela atual relação entre arte e mercado.


Referências

Cauquelin, Anne. Arte Contemporânea: Uma Introdução. São Paulo: Martins, 2005.
SANT’ANNA, Affonso Romano. Desconstruir Duchamp: Arte na hora da revisão. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2003.
SMIERS, Joost. Artes Sob Pressão: Promovendo a diversidade cultural na era da globalização. São Paulo: Escrituras, 2006.
TRIGO, Luciano. A Grande Feira: uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea. Rio de Janeiro: Record, 2009.
TAYLOR, Roger L. Arte, Inimiga do Povo. São Paulo: Conrad Editora, 2005.
VISENTINI, Paulo G. Fagundes & Pereira, Analúcia Danilevicz. História do Mundo Contemporâneo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
WU, Chin-tao. Privatização da Cultura: a intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo, 2006.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Exposição "Lugar Indeterminado" de Armando Sobral em Belém.


A Elf Galeria traz exposição de desenhos e gravuras de Armando Sobral - Há quem pense que o lugar da arte é no museu. Para o decorador, arte fica bem em determinadas paredes. Já o colecionador acredita que arte fica bem em qualquer lugar. Para o artista, porém, o lugar da arte é no coração - ou, como expressa o artista visual Armando Sobral, "um lugar indeterminado, que parte da memória e não da observação do fato". A partir desta impressão, Sobral produziu uma série interessante de gravuras, utilizando o Chine-collé, que é um tipo de impressão que permite ao gravurista transferir imagens de uma matriz rígida para materiais mais delicados, no caso, a tela, proporcionando um efeito impressionante de leveza. Graças a esta característica do método de impressão, Sobral deu vida a uma série floral bastante delicada: são 10 obras que podem ser vistas na mostra Lugar Indeterminado, que abre para convidados neste sábado na Elf Galeria.

Armando Sobral nasceu em 1963. Paraense, artista plástico, curador pesquisador da arte, com graduação em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP/SP. Possui reconhecimento fora do Estado e já participou de diversas mostras nacionais e internacionais (Espanha, Canadá, Japão, Estônia, Rep. Tcheca, Argentina, Polônia, Noruega, México, Cuba, Alemanha).


Serviço

“Lugar Indeterminado”, mostra de desenhos e gravuras de Armando Sobral Vernissage para convidados: 22 de outubro às 11h Visitação: 24 de outubro a 30 de novembro de 2011 De segunda a Sexta-feira, de 10 às 13h e de 15 às 19h Aos sábados, de 10 às 14h Elf Galeria – Av Gov. José Malcher, Passagem Bolonha, no 60 – Nazaré - Belém / PA Fone (91) 3224 0854 – 9985 7647

Imagem e texto: ELF Galeria

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mostra de Vídeo Reúne Trabalhos de Artistas Latino-Americanos no Centro Dragão do Mar


A mostra Vídeo Outra Vez será aberta nesta terça-feira, dia 18, às 19h30 no Museu de Arte Contemporânea, reunindo trabalhos de onze renomados artistas latino-americanos. Com curadoria de Patrick Hamilton, a maioria das produções podem ser compreendidas sob a perspectiva da arte política, refletindo a respeito da realidade social, econômica e política que se desenvolvem em torno da globalização.

Em formato mono canal, a exibição apresenta olhares e recortes que abordam problemáticas da realidade latino-americana nos dias atuais, questionando situações de violência, narcotráfico e imigração, assim como questões de geopolítica e outras vinculadas a história da arte.

Em termos de linguagem audiovisual, a maioria dos vídeos selecionados nesta mostra privilegiam o enquadramento único, em que os registros são cúmplices e testemunhas mudas de ações provocativas e simples, predominando a visão subjetiva de cada autor.

A mostra reúne trabalhos de Teresa Margolles, Santiago Sierra, Alberto Baraya, Jota Castro, Dario Escobar, Alexander Apóstol, Yoshua Okón, Juan Fernando Herrán, Regina José Galindo, Iván Navarro e Tania Bruguera.

Serviço

Abertura da Mostra Vídeo Outra Vez – Exibição de trabalhos de onze artistas latinos americano – Terça-feira, dia 18, às 19h30 no Museu de Arte Contemporânea. Acesso Livre. Classificação 18 anos.


Imagem: Obra de Santiago Sierra
Texto: Centro Dragão do Mar

sábado, 15 de outubro de 2011

Ensino de Arte: Renovação Sem Perda de Memória



Por Ednaldo Britto

A Revolução Científico-Tecnológica (RCT) responsável pela difusão de novos paradigmas no mundo globalizado vem alterando profundamente, desde a década de 1950, a produção e o entendimento das artes visuais.

Neste contexto, o universalismo moderno e sua concepção de progresso guiado por movimentos de vanguarda foi rapidamente substituído por um novo sistema de comunicação em rede, intimamente articulado com o mercado mundial.

Em meio às reações adversas de desconforto e perplexidade causados pela RCT, encontramos um ensino de arte deslocado dos fundamentos que o mantinham diante da contraposição entre ‘Acadêmicos e Modernos’.

Com a entrada dos ‘Contemporâneos’ como terceiro elemento no jogo cultural o ensino de arte vê-se diante da necessidade de se renovar, tendo que assimilar novos conhecimentos sem desvincular-se da tradição que assegura a manutenção de referenciais históricos importantes.

No campo da arte propriamente dito, onde a produção gera todos os substratos para o trabalho dos educadores, a atual incomunicabilidade dos argumentos de análise e a carência de critérios plausíveis na avaliação do que é produzido geram uma permanente instabilidade que contamina o campo educacional.

Na tentativa de assegurar o mínimo de condições para realizar o seu trabalho o professor de arte evita lidar com os novos conceitos propostos (Conceitualismo, apropriação, interatividade, intervenção, hibridismo), mantendo suas atividades dentro de ‘parâmetros acadêmicos ou modernos aceitáveis’ e condizentes com as estruturas mínimas oferecidas; desviando-se do possível envolvimento com questões ainda não compreendidas nem mesmo por aqueles que formulam os discursos no interior do sistema das artes.

Neste tenso e fascinante período de transformações e reformulações impulsionadas pela sociedade da comunicação, o professor, em contato com a produção da arte atual, necessita manter muito bem sedimentado os seus fundamentos educacionais, filosóficos e históricos de arte. Somente assim, terá condições de avaliar de maneira crítica a formação contínua do seu arcabouço de conhecimentos, o que viabiliza a renovação de suas práticas sem perda de memória.


Imagem: Ednaldo Britto - "Real" fotografia, 2009.


Referências

BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. São Paulo: Martins, 2009.
CAUQUELIN, Anne. Arte Contemporânea: Uma Introdução. São Paulo: Martins, 2005.
DOMINGUES, Diana. A Arte no Século XXI. A Humanização das Tecnologias. São Paulo: Editora UNESP, 1997.
GUIRALDELLI JR. Paulo. O que é Filosofia Contemporânea. São Paulo: Brasiliense, 2008.
GARDNER, James. Cultura ou Lixo? Uma Visão Provocativa da Arte Contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização: Do pensamento Único à Consciência Universal. Rio de Janeiro: Record, 2010.
SMIERS, Joost. Artes sob Pressão: Promovendo a Diversidade Cultural na Era da Globalização.
São Paulo: Escrituras, 2006.
SCOVINO, Felipe. Arquivo Contemporâneo. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.
VISENTINI, Paulo G. Fagundes & PEREIRA, A. Danilevicz. História do Mundo Contemporâneo: Da Pax Britânica do século XVIII ao Choque das Civilizações do século XXI. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Retrospectiva de Maria Bonomi em Brasília


No período de 12 de outubro a 8 de janeiro estarão expostas no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília 150 obras, entre gravuras e esculturas, da artista Maria Bonomi. A exposição intitulada “Entre a Gravura e a Arte Pública” tem como curador Jorge Coli, doutor em estética pela Universidade de São Paulo.

A exposição retrospectiva da carreira de Bonomi mostrará uma diversidade de trabalhos que vão de suas primeiras pinturas realizadas ainda na infância até as últimas peças criadas em seu atelier em São Paulo.

A “Formação, a arte política e o universo feminino” formam, segundo Coli, os núcleos conceituais da exposição composta por pinturas, gravuras, esculturas, troféus e máscaras feitas para o teatro.

De origem italiana, Maria Bonomi veio para o Brasil em 1946, fixando-se em São Paulo; onde estudou pintura, desenho e gravura com Karl Plattner (1919-1989) e Lívio Abramo (1903-1992). Posteriormente, cursou gravura com Hans Müller e teoria da arte com Meyer Schapiro (1904-1996) na Columbia University, em Nova York. Em 1999, tornou-se doutora em Comunicação e Artes pela Universidade de São Paulo - ECA/USP.



Imagem: “Balada do Terror”- Xilogravura, 1970.
Texto: Ednaldo Britto

sábado, 8 de outubro de 2011

Os Movimentos Artísticos A Partir de 1945


Esta obra clássica, que aborda a arte posterior à Segunda Guerra Mundial, passou por substancial revisão, ampliação e remodelagem. Oito capítulos adicionais e uma nova introdução abrangem e ilustram todos os artistas e tendências internacionais mais recentes, entre os quais a arte nos Estados Unidos a partir da década de 1970, as tendências neo-expressionistas, a melancolia pós-pop, a arte feminista e homossexual, os novos meios de expressão como o vídeo e a fotografia, além do novo classicismo na Rússia, Itália e China. O livro é tão global em seu escopo quanto a arte nos tempos modernos e abrange também obras da América Latina, Coréia, Índia, África, China e Japão.


Ficha Técnica

Editora: WMF Martins Fontes
ISBN: 8533623127
ISBN13: 9788533623125
Edição: 1ª Edição - 2006
Número de Páginas: 314
Acabamento: Brochura


Imagem e Texto: www.martinsfontespaulista.com.br

domingo, 2 de outubro de 2011

Festival em São Paulo Apresenta Obras Contemporâneas de Artistas de Países em Desenvolvimento


A produção contemporânea de artistas de países da América Latina, África, do Leste Europeu, Oriente Médio, da Ásia e Oceania estão presentes este ano no 17º Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc-Videobrasil, que se estende até janeiro de 2012 nas unidades do Sesc Belenzinho e Pompeia e na Pinacoteca do estado de São Paulo, na capital paulista.

Ligado à videoarte, o festival inova este ano ao apresentar outras linguagens na mostra Panoramas do Sul, exposição que reúne a produção de 101 artistas no Sesc Belenzinho. Além dos vídeos, a mostra é composta por performances, instalações, objetos, publicações, pinturas, fotografia e outras experiências artísticas.
“É um festival que tem o papel claro de incentivar e inserir a produção de países em desenvolvimento no circuito internacional das artes. Ele também cumpre o papel de trazer para a cidade de São Paulo a possibilidade de entrar em contato com obras de artistas emergentes e internacionais”, disse a curadora-geral do festival, Solange Farkas.

Os participantes da mostra Panoramas do Sul foram escolhidos entre 1.295 inscritos e concorrem a um prêmio no valor de R$ 45 mil e a oito prêmios de residência artística. As obras selecionadas abordam, segundo Solange, temas variados, mas em muitos casos trazem também uma reflexão sobre a situação atual desses países da Região Sul. “Temos recortes políticos, trabalhos que comentam situações de conflito – como as obras dos artistas do Oriente Médio e trabalhos da América Latina que respondem, de certa forma, às questões sociais, culturais e políticas dessas regiões.”

Durante o festival, também serão realizadas ações educativas, com palestras, cursos e seminários para o público interessado. Mais informações sobre o festival podem ser encontradas no seguinte endereço eletrônico: www.videobrasil.org.br

Texto Original: http://agenciabrasil.ebc.com.br


Imagem:"Sua fogueira cósmica, 2011"
Texto: Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Emmanuel Nassar Participa da 8ª Bienal do MERCOSUL


Com uma obra que “representa” a bandeira brasileira pintada sobre painel de chapa de metal o artista brasileiro Emmanuel Nassar participa da 8ª Bienal do MERCOSUL. Em entrevista para o site da Bienal Nassar reafirma que a precariedade é uma marca fundamental do seu trabalho.

Ao pintar uma bandeira nacional em "condições precárias" o artista, além de tratar de questões estéticas, propõe “rever o conceito de Brasil desenvolvido”. “Dos países em desenvolvimento, por exemplo, o Brasil é o único com um arcabouço de democracia” afirmou Nassar ao jornalista Cauê Alves.

Após ser questionado sobre a sua origem como artista paraense Emmanuel ressaltou, com a sua peculiar contundência, que ”este é um dado fundamental da minha geo biografia pessoal. Tem grande importância para quem trata do espaço, tempo, localização, orientação.”

A 8ª Bienal do MERCOSUL tem como tema “Ensaios de Geopoética” e se estende até o dia 15 de novembro em vários espaços localizados na Cidade de Porto Alegre.

Entrevista com Emmanuel Nassar: http://bienalmercosul.art.br

Imagem: Janete Longo/AE
Texto: Ednaldo Britto

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Livro: Do Moderno ao Contemporâneo - Kátia Canton


Nesta coleção, Katia Canton apresenta temas que emolduram o mundo contemporâneo e que são refletidos na arte atual: a superação da modernidade; a questão das narrativas; o tempo e suas relações com a memória; o corpo, a identidade e o erotismo; as noções de espaço e lugar; as políticas e micropolíticas. Em linguagem acessível, a teoria é entremeada a entrevistas com artistas brasileiros.


Título: Do Moderno ao Contemporâneo - Coleção Temas da Arte Contemporânea
ISBN: 9788578272234
Páginas: 56
Edição: 1
Tipo de capa: Brochura
Editora: Martins Fontes
Ano: 2010
Assunto: Artes-Teoria E Historia
Idioma: Português


Imagem e texto: Martins Fontes

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Colóquio "Ver-o-Peso: Tessituras de Arte, Imagens e Patrimônio"


O Colóquio é produto do Projeto Ver-o-Peso: Tessituras de arte, imagens e patrimônio que tem o apoio da Universidade da Amazônia, financiamento da FIDESA e CNPq e envolve docentes e discentes dos cursos de Artes Visuais e do Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura da UNAMA.

A intenção do Colóquio é discutir arte, cultura e patrimônio sob a perspectiva do Ver-o-Peso, patrimônio cultural da cidade de Belém do Pará, que desde o final dos anos 1990 tornou-se um lugar no qual os artistas têm realizado importantes proposições artísticas. Para discutir as questões relativas à arte e cultura convidamos Ana Mae Barbosa que é uma referência no campo da Arte e Educação, além de ter sido diretora do Museu de Arte Contemporânea da USP. Ana Mae fará uma conferência na abertura do Colóquio, no dia 22 de setembro, às 19h no Museu de Arte Sacra. No dia seguinte, 23 de setembro, às 19h, na UNAMA da Alcindo Cacela haverá uma mesa-redonda mediada por Ana Del Tabor, com as palestrantes Dorótea Lima, superintendente do IPHAN no Pará e Rosangela Brito, artista, museóloga e professora da Universidade Federal do Pará.





Programação:

22/09 - Conferência de Abertura - Dra. Ana Mae Barbosa
Apresentação - Dra. Marisa Mokarzel
Horário: 19:00h
Local: Igreja de Santo Alexandre, Praça Frei Caetano Brandão, Cidade Velha - Belém.

23/09 - Mesa de Debate: Ver-o-Peso: Arte e Patrimônio
M.Sc. Dorótea Lima e M.Sc. Rosangela Brito.
Mediação: M. Sc. Ana Del Tabor
Horário: 19:00h
Local: Auditório D-200 - UNAMA Travessa Alcindo Cacela, 287, Umarizal - Belém.

Toda a programação é aberta ao público.


Imagem e texto: coordenação do colóquio

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Arte contemporânea: Mira Schendel tem Mostra no Rio


Vinte e sete obras de Mira Schendel serão expostas no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro. A mostra dá destaque às pinturas da suíça radicada no Brasil e que é hoje considerada um dos expoentes da arte contemporânea brasileira.

Mira Schendel, pintora será inaugurada neste 10 de setembro e reúne alguns dos melhores exemplos da pintura da artista, produzidos entre os anos de 1950 e 1980, pertencentes a acervos de coleções particulares e instituições.

Ao longo de sua carreira, Mira Schendel trabalhou com diferentes materiais e linguagens, sendo mais conhecidos seus trabalhos em papel, tais como as monotipias e os objetos gráficos. Mas a pintura sempre permeou sua trajetória. Na mostra, serão apresentadas obras que exemplificam as diversas fases da produção pictórica da artista como naturezas-mortas, óleos e têmperas nos quais introduziu letras e palavras e pinturas matéricas, que apresentam texturas compactas como massa, cimento e areia.

Já nos anos 1980, Mira passou a produzir têmperas monocromáticas de superfície fosca e aveludada, sobre as quais aplicava figuras geométricas em folha de ouro ou traçava formas quase invisíveis com linhas tênues e leves incisões. A mostra também apresenta exemplos dos Sarrafos, obras que tensionam as fronteiras entre a pintura, a escultura e o desenho.

Serviço

Mira Schendel, pintora
Instituto Moreira Salles - Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
De 10 de setembro a 20 de novembro de 2011
De terça a sexta, das 13h às 20h
Sábados, domingos e feriados, das 11h

Fonte: http://terramagazine.terra.com.br

Imagem e Texto: Terra Magazine

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Exposição Apresenta Panorama da Arte da Gravura em Goiás


O Museu de Arte de Goiânia (MAG) abre, no próximo dia 8, a exposição Gravuras Goianas. Composta por 66 obras originais, pertencentes ao acervo da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG), a mostra oferece ao público um panorama da arte da gravura no Estado.

Todos os trabalhos que integram o catálogo são de autoria de artistas locais e foram doados à FAV por meio do projeto "Acervo de Gravuras Goianas", desenvolvido pela Professora Edna Goya, entre os anos de 1996 e 2007. Várias técnicas de impressão podem ser conferidas na exposição, tais como xilografia, calcografia, a serigrafia e litografia.

A mostra apresenta obras de artistas de diferente gerações, colocando o visitante em contato com diversos estilos. Entre os nomes que assinam os trabalhos estão: Paulo Fogaça, Dinéia Dutra, Zofia Ligesa Stamirovska, Leonan Fleury, Ana Maria Pacheco, José César Clímaco, Selma Parreira.

De acordo com os organizadores da exposição, "os gravadores que integram a coleção foram selecionados pela sua dedicação à linguagem dos processos de gravura, quantidade de obras e a qualidade da produção". O objetivo é fazer com que o acervo "pudesse se configurar como uma memória viva dessa linguagem, feita por artistas que marcam ou marcaram presença no cenário da gravura, dos anos de 1954 a 2000".

Gravuras Goianas

Abertura: 8 de setembro de 2011, quinta-feira, às 20h
Visitação: 9 de setembro a 2 de outubro de 2011, segunda a sexta-feira, 8h30 às 17h30. sábados, domingos e feriados, 10h às 17h.
Local: Sala Reinaldo Barbalho
Endereço: Rua 1, n. 605, Bosque dos Buritis, Setor Oeste. Goiânia-GO
Informações pelo telefone: (62) 3524-1196

Texto original: http://m.terra.com.br

Imagem e texto: Terra Magazine

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Brasileiro Carvalhosa Chega ao MoMA


O MoMA – The Museum of Modern Art acaba de inaugurar “Sum of Days”, mostra do brasileiro Carlito Carvalhosa (São Paulo, Brasil, 1961) a primeira exposição do artista nos Estados Unidos, segundo uma nota da imprensa do museu. A exposição é organizada por Luis Peres-Oramas, que vem ocupando o Estrellita Broksky Curador Of Latin American Art, desde 2006, quando foi criado este cargo dentro do MoMa, graças a colecionadora e curadora Independiente de origem uruguaia Estrellita Brodsky.
Oramas foi designado em fevereiro curador da próxima trigésima Bienal de São Paulo. Este curador venezuelano tem contado com a ajuda de Geaninne Gutiérrez-Guimarães, asistente curatorial do Departamento de Desenhos do MoMA.

A instalação que agora é exposta foi criada para o Projeto Octógono Arte Contemporânea, da Pinacoteca do Estado de São Paulo, que a expôs há um ano. O Projeto Octógono é o espaço que o centro brasileiro destina a propostas de artistas contemporâneos, frequentemente produzidas para a ocasião. Desde o seu começo em 2003, com a instalação do italiano Mario Merz (Milão, 1925 – Turín 2003), se exibem quatro mostras ao ano, tanto com obras e projetos de artistas brasileiros como internacionais, já tendo participado artistas como a espanhola Cristina Iglesias (San Sebastián, 1956), o lisboeta Pedro Cabrita Reis (1956) os brasileiros Regina Silveira (Porto Alegre, 1936), Leonilson (Fortaleza, 1957- São Paulo, 1993), José Bechara (Rio de Janeiro, 1967) e o coletivo Chelpa Ferro.

A exposição de Carvalhosa, representada pelas galerias brasileiras Nara Roesler e Silvia Cintra Galeria de Arte + Box 4, segue outras de artistas latino-americanos celebradas nos últimos anos no MoMA. Assim, há algumas semanas foi finalizada a mostra “Francis Alys: A Story of Deception” do artista belga fixado no México Francis Alys (Amberes, 1959). No ano passado foi a dupla americana-cubana fixada em Porto Rico Jennifer Allora (Philadelfia, Estados Unidos, 1974) e Guillermo Caszadilla (Havana, Cuba, 1971), que atualmente representam os Estados Unidos na Bienal de Veneza, quem teve sua exposição “Performance 9”. O brasileiro Ernesto Neto (Rio de Janeiro, 1964) celebrou sua exposição “Navedenga”. Entre 2009 e 2010, o mexicano Gabriel Orozco (Vera Cruz, 1962) teve duas esposições paralelas com os títulos “Gabriel Orozco” e “Gabriel Orozco: Samurai Tree Invariants”. Alguns meses antes, já em 2009, o protagonismo latino-americano no MoMA esteve por conta do argentino León Ferrari (Buenos Aires, 1920) e da brasileira Mira Shendel (Brasil, 1919 – Suíça, 1988), com a exposição conjunta “Tangled Alphabets”. De olho no futuro próximo, o museu nova- iorquino estreará no próximo mês de novembro “Diego Rivera: Murais para o Museu de Arte Moderna”, com curadoria de Leah Dickerman, curador de pintura e escultura do Museum of Modern Art (MoMA). A mostra apresentará cinco painéis portáteis do pintohttp://www.blogger.com/img/blank.gifr mexicano Diego Rivera (México, 1886-1957), obras criadas para uma mostra monográfica que a mesma instituição lhe dedicou há oitenta anos.

Por outra parte, o MoMA também atende a criação latino-americana a partir de festivais de cinema como Premier Brasil! 2011, celebrado no mês de julho e já em sua nona edição. Organizado pela curadoria do departamento de cinema do MoMA. Jytte Jensen, e pelas diretoras do Festival do Rio, Ilda Santiago e Vilma Lustosa. Outro festival que conta com a presença latina e Em Foco: Cinema Tropical, evento que trata do cinema latino-americano da última década e que já introduziu em Nova York uma nova geração de cineastas latino-americanos, como os brasileiros João Moreira Salles e Karim Aïnouz.

Texto Original: www.arteinformado.com

Imagem e texto: ARTEINFORMADO
Tradução: Ednaldo Britto

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Fotografia: Entre o Documento e a Arte Contemporânea


A legitimidade cultural e artística da fotografia é recente. Durante muito tempo considerada como simples ferramenta útil, agora, nas galerias e museus, é contemplada enquanto fotografia. E a fotografia é o objeto desse livro: em sua pluralidade e seus vários desdobramentos, do documento à arte contemporânea; em sua historicidade, desde seu aparecimento, na metade do século XIX, até a presente aliança arte-fotografia, que leva André Rouillé a distinguir a arte dos fotógrafos da fotografia dos artistas.














Imagem e Texto: Editora SENAC/SP

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amazônia Comicon Anima Cena de Quadrinhos em Belém


A ideia é valorizar a memória dos grandes mestres do gênero e debater a linguagem utilizada ao longo do tempo por quem faz história em quadrinho no Brasil, especialmente aqueles que ficam à margem, na chamada cena independente. É o Amazônia Comicon - Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos e Cultura Pop da Amazônia, que promete agitar o circuito cultural de Belém

O festival ocorre na capital paraense no mês de outubro, no Instituto de Artes do Pará, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e Fundação Curro Velho. A programação terá mostras de filmes, exposições, workshops, oficinas, palestras, sessões de autógrafos e performances com atrações nacionais e internacionais.

O evento celebra os 20 anos do Ponto de Fuga, grupo formado por profissionais e amadores do universo dos quadrinhos. O nome, aliás, está perfeitamente alinhado à linguagem. “O ponto de fuga é uma regra de desenho, de onde nasce o desenho”, explica um dos integrantes do grupo e organizador do festival, Luiz Cláudio Negrão.

Inscrições

Apesar de só movimentar a cidade em outubro, o evento abre em agosto as inscrições para duas programações: Mostra de Filmes e Exposição de Histórias em Quadrinhos do Espaço Ponto de Fuga. A mostra tem como proposta exibir filmes e documentários sobre a arte dos quadrinhos e da cultura pop. As inscrições começam dia 22 de agosto e vão até 5 de outubro.

Palestras e mostras internacionais

A programação detalhada do Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos ainda está em fase de fechamento. Mas os organizadores adiantam que os apaixonados por quadrinhos já podem se programar entre 25 e 29 de outubro. O Amazônia Comicon terá as seguintes palestras: Quadrinhos na Publicidade, Quadrinhos na Literatura, Quadrinhos e Cinema, Quadrinhos e Cultura Pop Japonesa: Mangá e Anime e História dos Quadrinhos Brasileiros.

Lançamento

No próximo dia 25, os organizadores do festival realizam o Encontro de Colecionadores de Histórias em Quadrinhos, no Instituto de Artes do Pará, a partir das 18h. Durante o encontro, haverá um pré-lançamento do Amazônia Comicon e serão anunciados mais detalhes da programação.
PARTICIPE

Serviço

Amazônia Comicon - Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos e Cultura Pop da Amazônia. De 25 a 29 de outubro, no Instituto de Artes do Pará, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e Fundação Curro Velho. Pré-Lançamento: 25 de agosto, às 18h, no Instituto de Artes do Pará. Entrada franca. Promoção: Espaço Ponto de Fuga. Realização: Centro de Estudos e Memória da Juventude Amazônica.

Inscrições para a Mostra de Filmes: 22 de agosto a 5 de outubro

Inscrições para exposição de trabalhos no Espaço Ponto de Fuga: 15 de agosto a 30 de setembro

Mais informações pelos telefones (91) 8844-0427 (Luiz Cláudio) e (91) 8745-0273 (Rita) ou através do e-mail luta@oi.com.br.

Imagem: Ponto de Fuga
Texto: Diário do Pará


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Krajcberg: Arte com Estertor


Museu na Bahia e exposição em S.Paulo destacam artista engajado que se fixou no Brasil para expressar “grito sofrido e revoltado do planeta”

O embrião da arte de Frans Krajcberg são a comoção e a revolta. Oscar Wilde poderia definir muito bem o desejo reivindicado pelo artista em suas obras: “que a verdadeira personalidade do homem crescesse naturalmente, simplesmente, à maneira das flores e das árvores”. Uma das mais belas utopias. Triste é que não foi isso que o escultor, gravador, pintor e fotógrafo, um dos mais importantes nomes da arte engajada no mundo, testemunhou na vida. Krajcberg se fez renascer brasileiro aos 27 anos, depois de ter perdido toda a família entre os seis milhões de cidadãos assassinados pelo nazismo na Polônia.

Daí, resolveu rodar pela terra brasilis, de ponta a ponta, da Amazônia ao curso da Mata Atlântica, denunciando os maus tratos contra o meio ambiente, esculpindo, pintando ou fotografando cada raiz, tronco, folha ou flor, como na defesa de parentes. Ele mesmo acentua, quase que numa projeção fabulosa, que sua obra “exprime o grito sofrido e revoltado do planeta”.

E foi em terras baianas, em meio a remanescentes de floresta tropical, que o artista e humanista escolheu morar, desde 1972. Mais precisamente numa casa feita no alto de um tronco de pequi com quase três metros de diâmetro, no município de Nova Viçosa, sul da Bahia. “Sou um homem só no mundo. Tinha que escolher um lugar. E escolhi aqui”, diz.

Nesse lugar, o artista quis construir um importante centro cultural do país, juntamente com o amigo e arquiteto Zanine Caldas. O projeto chegou a conquistar nomes como os de Dorival Caymmi, Oscar Niemayer e Chico Buarque. “Mas foi tudo desmantelado. Somente eu fiquei aqui, vivendo nessa floresta que eu cuido com amor”, disse, referindo-se ao seu Sítio Natura, onde funciona seu atelier e um museu ainda inacabado, mas com certeiras visitações, chamado Arte e Ecologia.

“Minha arte e minhas fotografias mostram a violência praticada contra a natureza, assim como contra o povo que mora nas florestas. Tanto na Amazônia quanto aqui no sul da Bahia, os índios estão se mudando de suas reservas para fugir de atentados contra a vida deles. Onde está a defesa desse povo?”, indigna-se e avalia: “o brasileiro não se manifesta porque não conhece o Brasil”.

Com 90 anos, o artista tem mostras espalhadas pelo mundo à fora. Além do Espaço Krajcberg no Museu de Montparnasse, em Paris, ele tem obras expostas na Fundação Yves Rocher na Bretanha, também na França. “Agora estamos estudando uma exposição em New York”, informa. Marcante mesmo é a exposição “O homem e a natureza no Ano Internacional das Florestas”, que se encontra no Museu Afro Brasil, em São Paulo até 6 de novembro, sob a curadoria do também artista plástico e escultor Emanoel Araújo, diretor do museu paulista. São 31 trabalhos, entre esculturas, relevos e fotografias.

Na Bahia, quem quiser visitar o Museu Ecológico Frans Krajcberg, em Nova Viçosa, vai testemunhar remanescentes de Mata Atlântica recuperadas pelo artista, além do choro e revolta da natureza, “psicografados”, com o mesmo estertor de quem perde a família pela violência, através de sua arte engajada.

Fonte: www.outraspalavras.net

Texto: Débora Alcântara
Imagem: Outras Palavras

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Marp Apresenta Destaques de Ontem e de Hoje da Arte Contemporânea


Oitenta trabalhos podem ser vistos no 36º Sarp; mostra paralela apresenta produções vencedoras de salões anteriores


O passado e o futuro da arte contemporânea nacional estarão ali bem próximos, dividindo espaço no Marp (Museu de Arte de Ribeirão Preto), a partir desta sexta-feira (5). No térreo, serão vistas produções consagradas pelos anteriores Salões de Arte de Ribeirão Preto, na mostra “O Marp e o Corpo da Arte”. Enquanto isso, o piso superior será dedicado às revelações da 36ª edição do Sarp, com incursões de um estilo em constante mudança mas sempre orientado por incertezas atuais.


Mais informações: http:eptv.globo.com/ribeiraopreto







Imagem: Érica Ferrari
Texto: EPTV.com - Rodolfo Tiengo

domingo, 31 de julho de 2011

Oficina Fotografia e Pintura: Imagens e Vertigens


A oficina “Fotografia e Pintura: imagens e vertigens” lança mão da linguagem da fotografia e da pintura em aquarela para trabalhar aspectos compositivos da imagem, levando em conta seus dados constitutivos: textura, cor, forma, etc a partir da idéia da necessidade de uma educação do olhar e da percepção.

Ricardo Macêdo é professor de Artes plásticas e artista visual. Participou de algumas exposições dentro e fora de Belém, dentre elas: Salão Arte Pará 2010, Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia 2011, TRAMPOLIM_Vídeo no Espírito Santo, 2011, Festival de Performance Arte Brasil no MAM, Rio de Janeiro, 2011, e Cartografias Contemporâneas SESC Santana/Fotoativa, São Paulo, 2009.


Serviço:

Oficina Fotografia e pintura: imagens e vertigens.
Instrutor: Ricardo Macêdo
Período: 03 de agosto (quarta-feira) ao dia 07 (domingo)
(dias 03, 04 e 05, de 18h às 21h e dias 06 e 07, de 8h às 11h)
Investimento: R$ 120,00 / 10 vagas
Informações e inscrições
91 3225-2754 / a.fotoativa@gmail.com

Imagem e Texto: Fotoativa

CARTA DA FUNARTE

Presidente Antonio Grassi conclama todos para o diálogo e o entendimento

A luta por mais verbas para a cultura é de extrema importância. Deve ser uma luta de todos os artistas, produtores, técnicos, gestores, enfim, de toda a sociedade brasileira. Ao longo da minha vida, seja como artista, seja como homem público, sempre empunhei esta bandeira. Da mesma forma, mantive postura inflexível na defesa da liberdade, da democracia e dos movimentos populares.

É com tal espírito que a manifestação convocada por segmentos artísticos de São Paulo foi encarada por mim e pela Ministra Ana de Hollanda: os portões da Funarte foram mantidos abertos, a força policial não foi convocada e, desde o primeiro momento, nos declaramos dispostos ao diálogo.

Os principais pontos expressos no manifesto, como as PEC’s 150 e 236 e o Prêmio Teatro Brasileiro encontram-se em discussão no Congresso Nacional. É importante que o debate extrapole os limites dos artistas e fazedores de cultura e chegue aos mais amplos setores da sociedade. Protestos legítimos auxiliam neste processo.

Entretanto, quero ressaltar algumas atitudes que não parecem coadunar com o espírito da luta comum dos artistas brasileiros. Cerrar os portões da Funarte – com correntes e cadeados – ofende nossa história de luta pela liberdade. Impedir o acesso de servidores públicos – ou expulsá-los sob ameaça das dependências da Funarte – relembra momentos terríveis de nosso passado não muito distante. Impedir que artistas, escolhidos por processos públicos para ocupar as salas da Funarte, exerçam a sua profissão não é aceitável sob nenhum aspecto. Impedir o andamento de Editais que estão sendo julgados e que favorecerão a própria classe artística é atirar contra o próprio pé. São fatos que, ao invés de atrair simpatizantes para a causa da cultura, dividem e isolam os movimentos.

Reitero a ampla disposição para o diálogo com os movimentos populares, conforme orientação da Presidenta Dilma, da Ministra Ana de Hollanda, e de acordo com a minha própria história de vida. É o único caminho possível para que a Cultura Brasileira seja finalmente colocada no patamar que merece.

Antonio Grassi
Presidente da Funarte

domingo, 24 de julho de 2011

Museu dos EUA Elabora Base de Dados da Arte Latino-Americana


No diário de sua viagem ao Brasil, o poeta Blaise Cendrars anotou: "A terra é vermelha, o céu é azul". Tarsila do Amaral então ilustrou tudo sob os efeitos de "azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante".

"Feuilles de Route" (folhas do caminho), caderno que destrincha o roteiro da artista com o poeta francês por Minas Gerais e que deu origem à sua fase "Pau Brasil", é um dos 10 mil documentos que integram o mais ambicioso projeto de digitalização de textos e imagens relacionados à arte latino-americana.

Nos últimos sete anos, Houston foi o epicentro de um esforço que envolveu cem pesquisadores, espalhados por 14 cidades das Américas para reunir a maior base de dados de artistas latinos já compilada, tudo a um custo de cerca de R$ 78 milhões.

"Queremos percorrer as bases intelectuais da arte latino-americana", resume Mari Carmen Ramírez, curadora do Museum of Fine Arts de Houston (EUA), responsável pelo projeto. "Nossa esperança é que isso leve a uma transformação radical no entendimento da arte dessa região."

Radical porque documentos primários, de diários de artistas a artigos publicados e anotações pessoais, estarão acessíveis ao mundo todo pela primeira vez. Será uma base que permite cruzar dados sobre a produção desses autores ao longo do século 20.
"Isso nos leva a observar esses artistas a partir de outros ângulos", diz Ramírez. "Ajuda a estabelecer uma história comparativa da arte latino-americana, esclarecendo a relação entre os países."

ETAPA BRASILEIRA

Na primeira etapa do projeto, serão divulgados, até o fim deste ano, 3.000 documentos ligados a nomes dos Estados Unidos, México e Argentina. Em 2013, entram os 1.500 textos históricos que foram garimpados no Brasil. Entre eles, clássicos como o "Manifesto Antropófago", de Oswald de Andrade (1890-1954), textos sobre arquitetura moderna escritos por Gregori Warchavchik (1896-1972), uma análise das construções do país feita por Le Corbusier (1887-1965) e publicações como a revista "Klaxon", espécie de bíblia dos modernos.

"São autores que marcaram o pensamento das artes no Brasil", diz Ana Maria Belluzzo, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, que coordenou o braço brasileiro da pesquisa. "Tentamos reconstruir esse pensamento, mostrar a criação de uma linguagem."

Embora pesquisadores de cada país tenham autonomia, um roteiro geral de busca foi elaborado em Houston para dar unidade aos dados -uma lista de critérios do que interessa ou não ao projeto.

"Há uma lista de questões, não de artistas", diz Belluzzo. "A coisa mais importante é trabalhar esse universo."

Em paralelo ao projeto de Houston, a artista Letícia Parente acaba de ter sua documentação lançada on-line em leticiaparente.net, e os escritos de Lygia Clark devem ganhar a web em breve, numa parceria dos herdeiros da artista com a Universidade Federal de Minas Gerais.

Imagem: “Operários” – Tarcila do Amaral
Texto: Agência de Notícias Jornal Floripa

terça-feira, 19 de julho de 2011

Exposição Redes Alternativas no MAC USP


Resultado da pesquisa desenvolvida no MAC USP, a exposição pretende apresentar relações de convergência e/ou paralelismo entre artistas latino americanos e do Leste da Europa que buscavam estratégias para ir além da censura imposta pelos regimes ditatoriais em seus países nas décadas de 1960 e 1970. As redes alternativas de trocas de trabalhos artísticos tinham o correio como meio privilegiado nesse circuito de comunicação abrangente, alheio ao mercado de arte e aos centros artísticos hegemônicos. A fotografia, como registro de performances e ações, teve presença estratégica naquele momento.












Serviço


Exposição Redes Alternativas
Até 11 de Dezembro de 2011
Local: MAC USP Cidade Universitária
Terça e Quinta das 10 às 20 horas;
Quarta, Sexta, Sábado, Domingo e Feriados das 10 às 18 horas; Segunda-feira fechado;
Rua da Praça do Relógio, 160
Cidade Universitária 05508-900 - São Paulo - SP – Brasil
55 11 3091.3039 / 55 11 3812.0218 (fax)
Entrada Gratuita



Texto: MAC USP

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Exposição Mostra Arte Contemporânea do Peru


Uma oportunidade para conhecer um pouco mais sobre a arte peruana contemporânea e para ter uma visão histórica sobre o país nos últimos 40 anos. Esse é o objetivo da mostra Arte al Paso, que ocupa a Estação Pinacoteca, em São Paulo, até o dia 31 deste mês.

Segundo o curador chefe da Pinacoteca, Ivo Mesquita, o nome Arte al Paso é “uma expressão que indica arte feita não por acaso, mas no calor da hora, dos acontecimentos”. Arte al Paso também é o nome dado a uma ação artística sobre o espaço público que, historicamente, reflete sobre as precariedades e desigualdades peruanas de toda natureza.

A manifestação foi criada pelo coletivo E.P.S Huayco, em 1980, formado por Francisco Mariotti, Luy Maria, Rosario Noriega, Herbert Rodríguez, Juan Javier Salazar, Williams Armando e Zevallos Mariela. Trata-se de um dos mais importantes movimentos artísticos no Peru.

“A exposição é uma mostra,organizada pelo Museu de Arte de Lima, com a coleção de arte contemporânea deles. Então, ela apresenta a arte do Peru desde o final dos anos 60 até agora. É interessante porque a produção artística peruana, ao mesmo temphttp://www.blogger.com/img/blank.gifo que fala de questões específicas da arte, vai se reportando o tempo todo à história recente do Peru”, disse Mesquita.

Estão em exposição cerca de 100 objetos - entre pinturas, esculturas, fotografias e vídeos - de 36 artistas, É a primeira vez que parte da coleção de arte contemporânea do Museu de Arte de Lima está em exposição no exterior.



Texto completo: http://agenciabrasil.ebc.com.br

Imagem: Coletivo E.P.S. Huayco
Texto: Elaine Cruz / Agência Brasil

sábado, 25 de junho de 2011

Mostra Redescobre Sérvulo Esmeraldo


Pinacoteca de São Paulo recebe retrospectiva do artista plástico cearense com 60 anos de carreira.

Em 1951, um jovem cearense ajudava a martelar gravuras de Goeldi e Aldemir Martins na montagem da primeira Bienal Internacional de São Paulo. Nos anos subsequentes, ele voltaria à mostra, já como artista, expondo gravuras que se tornavam cada vez mais abstratas.

Esse homem é Sérvulo Esmeraldo, artista que aos 82 anos -60 de carreira- ganha agora uma retrospectiva na Pinacoteca do Estado.

Com um percurso que partiu da gravura em direção à escultura, Sérvulo bebeu na fonte da arte cinética, movimento que eclodia em Paris, cidade em que viveu por quase 30 anos) -partiu como bolsista do governo francês em 1958 e só regressou de forma definitiva em 1975.

Uma foto de 1970 mostra um grupo de artistas sentados no jardim de Luxemburgo: Sérvulo com Flávio-Shiró, Lygia Clark, Rossini Peres, Arthur Luiz Piza, Sérgio Camargo.
Foi nesse cenário, e cercado em grande medida por esse grupo, que construiu uma trajetória ligada à geometria.


Revisão crítica


Com a exposição, a obra de Sérvulo é tema de um livro organizado pela historiadora e crítica de arte Aracy Amaral. No volume estão textos críticos de Resende, Dodora Guimarães, Agnaldo Farias, entre outros, além de uma entrevista com Sérvulo feita por Lisette Lagnado.


SERVIÇO

SÉRVULO ESMERALDO
Quando: visitação de terça a domingo, das 10h às 18h; até 14/8
Onde: Pinacoteca do Estado (Pça da Luz, 2 - São Paulo)
Outras info.: (11) 3324 1000


Imagem: Edimar Soares
Texto: Gabriela Longman, da Folhapress.
Fonte: O Povo on line

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Fotógrafos do Zero Hora Lançam Revista Digital


Fotógrafos do jornal gaúcho Zero Hora reuniram o resultado de seus trabalhos e lançaram uma revista de fotografia digital. Batizada de Mira ZH, a revista reafirma, por meio dos ensaios a importância do olhar contemporâneo dos fotorrepórteres em meio às profundas transformações na difusão da informação.

A primeira edição da Mira ZH conta com a participação de 13 fotógrafos e expõe belos ensaios ao longo de suas 105 páginas, facilmente navegáveis.


Primeira Edição da Mira ZH







Imagem: Capa Mira ZH
Texto: Adriana Franciosi/Portal Imprensa