
Exposição usa arte para mostrar o país desde os anos JK até o governo Lula.
O Museu de Arte Moderna de São Paulo abre seu acervo para mostrar, nestes primeiros dias de gestão da presidente Dilma Rousseff, várias visões do Brasil nas últimas décadas. A exposição Ordem e Progresso: Vontade Construtiva na Arte Brasileira fica em cartaz até dia 3 de abril.
A mostra revisa, por meio de 80 obras de arte, as mudanças nos projetos para o país no período que vai desde o pós-guerra, da época de Juscelino Kubitschek, do crescimento econômico e da moeda forte, até a era Lula, em que o país experimentou um novo período de força econômica.
O conceito "vontade concreta", criado por Hélio Oiticica em 1967, define a forma brasileira de assimilar aspectos culturais do exterior, digeri-los e transformá-los em produto nacional.
Cada período é representado por um grupo de artistas. Anatol Wladyslaw, Lygia Pape, Lothar Charoux e Ivan Serpa, com suas obras que abusam das formas geométricas, mostram a fase do pós-guerra, enquanto, na época do regime militar, o protesto está estampado no trabalho de Regina Silveira e Paulo Bruscky .
Camelô, feito por Cildo Meirelles em 1998, durante o governo FHC, é uma das obras que representam a fase mais recente do Brasil.
Imagem: "Love", obra de Beatriz Milhazes.
Texto: www.destakjornal.com.br