Em sua sexta edição, a mostra aponta para os desafios da
arte digital e tecnológica.
O Itaú Cultural promove, a partir
do dia 31 de maio, a sexta edição da Bienal Internacional de Arte e Tecnologia,
composta, como todos os anos, por uma exposição e um simpósio. Neste ano, a
mostra, que poderá ser visitada até 29 de julho, apresenta dez obras
decorrentes do trabalho de 13 artistas nacionais e internacionais.
A proposta é criar um “espaço de
convivência” voltado tanto para obras realizadas com novas mídias – arte com
seres tecnológicos (robôs, organismos sintéticos), expressões artísticas
calcadas em mídias técnicas (computadores, celulares) – como para trabalhos
elaborados em suportes tecnológicos considerados já tradicionais na arte
contemporânea, mais especificamente o cinema e o vídeo.
“É a arte que deve surpreender,
não importando se ela faz uso de técnicas mais antigas ou de tecnologias de
ponta. Entretanto, não há como negar a existência de novas formas poéticas que
advêm dessas tecnologias mais recentes, mais próximas do nosso dia a dia. A
surpresa, muitas vezes, está em ver outras finalidades para algo que hoje é
corriqueiro”, salienta Marcos Cuzziol, gerente do núcleo de Inovação do Itaú
Cultural.
A mostra não pretende se
posicionar partidariamente, ou prever relações entre a “new media art” e a
“mainstream contemporary art”, até porque conexões já estão sendo estabelecidas
à revelia de teóricos, críticos e curadores. “Na verdade, falar em uma
aproximação diplomática entre os dois sistemas de arte é desnecessário e,
talvez, até impertinente, já que ambos nunca estiveram tecnicamente separados”,
comenta Guilherme Kujawski, coordenador do núcleo de Inovação do Itaú Cultural.
Mais informações: www.itaucultural.org.br
Imagem: Obra 'Generation 244', dos artistas
Scott Draves e Electric Sheep
Texto: www.itaucultural.org.br
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