A capacidade da arte de gerar visões alternativas na maneira como as pessoas percebem o mundo a sua volta pode mudar nossa relação com a natureza, contribuindo para a sustentabilidade, informou nesta segunda-feira (11) o artista plástico Vik Muniz para a plateia presente no TEDxRio+20, evento paralelo oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
Em um
contraponto aos palestrantes que se dedicavam a temas mais futurísticos, como
alta tecnologia e a “cura do envelhecimento”, Muniz afirmou que a atitude de “prever
futuros problemas é uma coisa que existe dentro de círculos muito específicos
da ciência, mas não faz parte do dia a dia das pessoas. Primeiro tem que ter
uma goteira, para depois consertar o telhado”.
No depoimento
de apoio à campanha Eu Sou Nós das Nações Unidas, Muniz defende que as
primeiras mudanças passam pelo comportamento.
— A gente tem
que desenvolver antes uma ecologia da mente. Uma maneira de ver as coisas de
uma forma diferente, uma forma até mais afetiva.
Temas como
tecnologia e morte (José Luis Cordeiro), sincronicidade e coincidência (José
Maria Gomes), gravidez digna e marcas psicológicas (Eleanor Luzes), além de
militância política e enfrentamento (Marina Silva) também foram abordados nesta
segunda.
Imagem: band.com.br
Texto: R7 Rio
de Janeiro
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